• Seleção de Áreas Apropriadas

As áreas cogitadas para albergar necrópoles, deverão apresentar características geológicas ambientais e sanitárias adequadas para a recepção, degradação e neutralização dos efluentes (gasosos e líquidos) dos cadáveres, resultando em restos funerários inertes e inócuos (“ossos limpos”), residuais de vestimentas, calçados, exéquias, caixões, etc.

As áreas-objetos são estudadas detalhadamente, seguindo um roteiro elaborado pelos Órgãos Ambientais e Sanitários (CETESB e Secretaria da Saúde).

 

• Projeto do Cemitério

Em função da natureza física do subsolo a área-objeto, será conduzido um projeto executivo do cemitério, para ser submetido, em conjunto com o estudo de viabilidade hidrogeoambiental-sanitário, a apreciação ao Órgão Ambiental (CETESB), a fim de obtenção das respectivas licenças (LP, LI, LO)

 

• Construção do Cemitério

Uma vez aprovado o estudo de viabilidade, o sistema de monitoramento do lençol freático e promulgadas as licenças pertinentes, o cemitério poderá ser implementado, seguindo os pré requisitos básicos do Órgão Ambiental.

Uma vez concluído, o cemitério obterá junto a Secretaria da Saúde/Centro de Vigilância Sanitária, a necessária licença sanitária de funcionamento (complementar da licença de operação da CETESB), passando a ter sua rotina inspecionada por ambos os Órgãos.

 

• Gerenciamento Operacional

Imprescindível para a boa operação dos cemitérios, atendendo a legislação pertinente vigente (Código Sanitário do Estado de São Paulo, Norma CETESB L.1040/1999 e Resoluções CONAMA 335/2003, 368/2006, 402/2008), em especial no controle hidrogeológico das águas freáticas subjacentes e na destinação adequada dos resíduos sólidos operacionais (varrição, jardinagem, embalagens, insetos e animais mortos como baratas, escorpiões, ratos e pássaros).